ZMA: para que serve

O que é ZMA?

O ZMA é um produto lançado inicialmente com uma fórmula patenteada e com promessas milagrosas, a fórmula inicial continha Zinc Monomethionine Aspartate and Magnesium Aspartate, por este motivo a sigla ZMA, sua fórmula foi desenvolvida pela BALCO (Bay Area Laboratory Co-Operative). Porém hoje a fórmula do ZMA não possui a patente de registro e por isso pode ter diferentes nutrientes.

Mas, afinal, para que serve ZMA?

A falsa promessa inicial em torno da criação do suplemento é que o zinco combinado com o magnésio teria potencial de aumentar a concentração de testosterona e IGF-1, mas isto somente acontece quando os minerais não são ingeridos nas quantidades necessárias por pessoas fisicamente ativas. Junto destes minerais, a vitamina B6 foi combinada com o objetivo de ajudar na absorção dos minerais. Assim, o ZMA é um suplemento que pode ter na sua composição:

Zinco

O zinco é um mineral de grande importância para o organismo, atuando nas reações do metabolismo celular, inclusive nos processos fisiológicos. Isso significa, de forma objetiva, que ele participa ativamente no crescimento e desenvolvimento, na defesa antioxidante e no sistema imunológico.

Várias pesquisas científicas mostram resultados animadores relacionados à suplementação com zinco em estratégias de melhora no sistema de defesa antioxidante de atletas. A deficiência da substância em nosso organismo está associada ao aumento de infecções, danos neuropsicológicos e oxidativos e até mesmo aumento da mortalidade.

Magnésio

O mineral está presente na maioria dos alimentos que consumimos em quantidades que variam significativamente. Em vegetais escuros folhosos, por exemplo, se encontram altas concentrações de magnésio. O mesmo acontece com as oleaginosas e frutas secas. Ele participa ativamente do metabolismo energético, bem como da regulação dos transportadores de íons e da contração muscular.

Durante a prática de atividade física aumentam a produção de radicais livres e antioxidantes. Por meio da alimentação se absorvem os antioxidantes necessários para suprir as necessidades do corpo. Desta forma, a deficiência das substâncias antioxidantes pode levar ao estresse oxidativo. Onde fica o magnésio nisso tudo? Ele é uma substância antioxidante importante para o corpo humano.

Os atletas e praticantes de atividades físicas de maior impacto têm uma tendência maior de perder quantidades elevadas de magnésio pelo suor e pela urina durante os treinos. Por isso, a suplementação acaba sendo uma solução que ajuda a melhorar a função celular. Muito embora o magnésio não apresente efeitos ergogênicos, ele reverte o estado de deficiência.

Vitamina B6 (piridoxina)

Vitamina B6 é o nome dado a um conjunto de compostos: ácido piridóxico, piridoxal, piridoxina, piridoxamina, piridoxina-5-fosfato e piridoxal-5-fosfato. O seu papel principal está no processo de metabolização de aminoácidos, na síntese de neurotransmissores e na produção de DHA e EPA. Mas o que isso significa?

De forma objetiva, a vitamina B6 está envolvida em mais de 100 reações diferentes em nosso organismo. Pessoas com deficiência da substância têm aumentado o risco de ter problemas de saúde, como depressão, irritabilidade, insônia, doenças cardiovasculares e compulsão alimentar.

Ela ajuda o organismo a absorver os minerais que são ingeridos, seja por meio da alimentação ou através de suplementação.

ZMA: para que serve

O ZMA possui em sua composição o zinco, o magnésio, o cromo e a vitamina B6. Os principais objetivos do consumo deste produto é melhorar o metabolismo e minimizar a fadiga, produzindo energia para os músculos, resultando na diminuição da gordura corporal e no aumento dos tecidos musculares. Desta forma, dentre as suas funções destacamos:

• Proteção do sistema imunológico;

• Melhora na qualidade do sono e na regeneração muscular;

• Defesa antioxidante do organismo.

ZMA: benefícios

A composição do ZMA oferece benefícios que atuam, principalmente, na proteção do sistema imunológico e na defesa antioxidante do organismo. Isso significa proteção e saúde, já que auxilia no funcionamento adequado do sistema imunológico e na recuperação pós-treino.

A sua ingestão deve ser realizada a partir de uma estratégia que considere as necessidades e o objetivo do paciente. Por isso, é fundamental buscar o suporte de um nutricionista ou profissional da área de saúde capacitado.

O ZMA é ideal para quem é casado com uma rotina intensa de treinos. Entre os inúmeros benefícios, estão:

• Melhora na qualidade de sono;

• Auxilia o sistema imunológico;

• Favorece a presença do hormônio do crescimento;

• Melhora a composição corporal nos atletas;

• Melhora o perfil funcional de zinco.

Levar uma rotina intensa de treinos não é fácil, e é preciso garantir funções importantes para o nosso organismo, como é o caso das listadas acima. O ZMA é um grande aliado dos atletas.

ZMA: benefícios para treinos de hipertrofia

O zinco, presente neste produto, é um suplemento anabólico importantíssimo para a produção do hormônio do crescimento e também da testosterona. O magnésio, também presente na composição do ZMA, auxilia na oxigenação do tecido muscular e ativa algumas enzimas necessárias para o metabolismo dos carboidratos e aminoácidos.

É possível combinar o ZMA com alguns outros suplementos, visando um melhor rendimento. Quando o assunto é ganho de massa muscular, o ideal é uma dieta com ZMA e whey protein. Lembre-se de consultar um especialista para que ele possa indicar a melhor forma de fazer isso.

ZMA: como tomar e qual a quantidade máxima

É sempre importante partir do pretexto de que é necessário e inteligente procurar um acompanhamento médico antes de começar a ingestão de qualquer suplemento alimentar. Isso porque cada organismo possui uma demanda nutricional diferente. Em nosso site, você pode tirar dúvidas com o especialista em nutrição funcional esportiva Diogo Círico.

Devido às funções do ZMA, o melhor momento para tomá-lo é no pré-treino e na refeição da ceia. Em relação à quantidade a ser ingerida, segundo o regulamento da ANVISA de Ingestão Diária Recomendada, são 7mg de zinco, 260 mg de magnésio e 1,3 mg de vitamina B6. Lembrando que essas dosagens podem ser diferentes de acordo com cada indivíduo.

ZMA: efeitos colaterais

Os efeitos colaterais relacionados à ingestão do ZMA estão associados principalmente às quantidades. Por isso, é importante sempre suplementar com o acompanhamento de um nutricionista.

A ingestão excessiva do zinco, por exemplo, pode causar fadiga, letargia, náuseas, vômitos, diarreia e dores epigástricas.

No caso do magnésio, que também compõe a formulação, geralmente, o consumo excessivo é eliminado naturalmente por meio da urina. Entretanto, é importante destacar que as superdosagens podem causar alterações renais, queda da pressão, problemas respiratórios e, em casos mais graves, problemas cardíacos.

A vitamina B6, por sua vez, é uma vitamina hidrossolúvel, o que significa que ela é rapidamente metabolizada e excretada pelo organismo. Essa característica pode levar a acreditar que ela não causa efeitos colaterais para o nosso organismo.

Entretanto, alguns estudos apontam a toxicidade em caso de ingestão em quantidades que ultrapassam as necessidades do organismo. Muito embora a toxicidade possa ser revertida, pode não haver uma recuperação completa.

ZMA aumenta a imunidade?

A formulação do ZMA é composta por zinco, magnésio e vitaminas do complexo B. O zinco é um elemento essencial para o desenvolvimento do organismo e funcionamento das células imunes. Desta forma, é possível afirmar que o ZMA contribui para que o sistema imunológico combata agentes externos.

Vale mencionar que o zinco se relaciona diretamente com as células do sistema imunológico.

O zinco e o magnésio, quando combinados, atuam como cofatores de enzimas que atuam na resposta imune. Desta forma, as substâncias trabalham juntas, facilitando a resposta do organismo a agentes externos que possam ameaçar a imunidade.

As vitaminas do complexo B desempenham um papel importante no sentido de facilitar a absorção dos minerais que são ingeridos, seja por meio da alimentação ou através de suplementação.

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Referências:

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