A dieta intermitente tem se tornado cada vez mais popular, conquistando muitos adeptos e repercussão nos meios de comunicação. De maneira sucinta, ela consiste em uma dieta que diminui a frequência alimentar, estipulando períodos em que se deve praticar o jejum.
A fórmula de uma dieta de jejum intermitente pode variar na duração do tempo de restrição alimentar, mas o conceito é sempre o mesmo: alternar ciclos de privação alimentar com períodos de alimentação, também chamados de janela alimentar.
COMO SURGIU A DIETA INTERMITENTE?
A prática da dieta do jejum intermitente é bastante antiga, tendo sido realizada por diferentes civilizações, seja de maneira espontânea, por necessidades ou, ainda, por aspectos religiosos.
A dieta intermitente começou a ser estudada cientificamente entre religiosos muçulmanos, durante o período do Ramadã. Para o islamismo, esse é um mês sagrado, em que todos os fiéis devem jejuar durante o dia, podendo se alimentar entre o pôr do sol e o amanhecer.
As pesquisas entre os muçulmanos constataram que a dieta intermitente pode trazer resultados positivos que vão além do emagrecimento. Foram registrados a melhora no perfil lipídico, diminuição da frequência cardíaca e redução da gordura corporal. Há evidências, também, de outros aspectos positivos para o corpo, como melhora da sensibilidade à insulina, efeito cardioprotetor e utilização de lipídios como combustível metabólico.
Outros estudos apontaram mais benefícios da dieta, como redução de marcadores inflamatórios, aumento dos níveis de colesterol HDL (conhecido também como "colesterol bom") e redução dos níveis de triglicerídeos.
COMO FAZER A DIETA INTERMITENTE?
Como já mencionamos, existem diferentes formas de realizar o jejum intermitente. O que varia é a quantidade de horas em jejum e a de horas de janela aberta para alimentação. O mais indicado é começar com um período de jejum menor, aumentando o tempo conforme o corpo se adapta à dieta.
É possível começar, por exemplo, com uma dieta 12/12, sendo metade do dia em jejum e a outra metade com alimentação liberada. Há jejuns maiores, como os de 16 horas, com oito horas de janela para alimentação, e mesmo os de 24 horas ininterruptas em jejum. A frequência de dias da semana em que o jejum é realizado também pode variar.
É importante mencionar que, como com qualquer dieta para emagrecer, é essencial buscar a orientação especializada de um nutricionista para também realizar essa dieta. Somente esse profissional será capaz de, a partir de uma análise específica de seu perfil, indicar a melhor forma de obter resultados e emagrecer com o jejum intermitente.
Contraindicações da dieta intermitente
O jejum intermitente pode não ser recomendado para alguns grupos específicos de pessoas. Gestantes, idosos, adolescentes ou pessoas com histórico de doenças, especialmente crônicas, não devem realizar a prática do jejum para emagrecer sem antes consultar a orientação de um médico.
Para algumas pessoas, o jejum pode provocar efeitos colaterais, como aumentar o estresse, reduzir a qualidade do sono e provocar dores de cabeça.
OUTRAS DIETAS
Assim como a dieta intermitente está em alta, existem outras que também se popularizaram entre as pessoas que desejam emagrecer. Confira a seguir um pouco sobre diferentes opções de dietas.
Dieta low carb
A dieta low carb (baixo carboidrato, em tradução direta) tem como conceito reduzir a ingestão desse macronutriente para que as calorias ingeridas somem valor inferior às necessidades do organismo. Assim, promovendo o emagrecimento em si.
Ao passo que se reduz o carboidrato, a recomendação é de que se aumente o consumo de proteínas e mantenha a ingestão regular de gorduras boas. Para essa dieta, a proteína promoveria o aumento do gasto energético, além de preservar massa muscular e aumentar a sensação de saciedade.
Dieta cetogênica
Conforme estudo, a dieta cetogênica é é uma dieta rica em gorduras e pobre em proteínas e hidratos de carbono (os cabohidratos).
A dieta cetogênica, assim, costuma ser classificada como uma dieta ainda bastante restritiva, com menor ingestão diária de carboidratos: normalmente, apenas 10% das calorias devem ser provenientes de carboidratos, o que representa, no máximo, 50 g de carboidrato por dia.
A ingestão ainda menor de carboidratos auxilia o corpo a atingir cetose, o processo no qual a gordura passa a ser a principal fonte de energia para o organismo.
Dieta flexível
Como o nome sugere, essa dieta para emagrecer visa alcançar o objetivo com uma boa dose de flexibilidade, de modo a permitir que mais pessoas possam realizá-la sem "sofrer" pelas restrições alimentares.
A dieta foca em realizar a distribuição ideal dos macronutrientes carboidrato, gordura e proteínas. Assim, você pode distribuir as suas necessidades diárias de ingestão de maneira mais livre entre os alimentos, mas sempre com moderação e atento às quantidades presentes dos três macronutrientes citados.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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http://www.revistafjn.com.br/revista/index.php/eciencia/article/view/209/209
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https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0038-1674506
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